Hoje tivemos um dia muito bom. Passamos a manhã em casa, Alice na preguiça e eu planejando a viagem da Páscoa - ou sul ou norte de Portugal, dependendo da companhia.
Quase às duas saímos para almoçar e depois ir a uma feirinha de arte e design (na verdade, artesanato mesmo), alguma coisa parecida com uma
feira hippie, mas
beeeem menor do a que conhecemos. Mas era um motivo para ir ao parque da Estrela, relativamente perto de casa, oportunidade de andar por uns caminhos que ainda não andamos.
Saímos com livros, as duas. Alice está grudada no Crepúsculo e levar o livro foi a única maneira de convencê-la a sair. Eu levei um outro sobre textos barrocos. A praça é linda, mas não merecia fotos de alguém como eu - exceto quando o lugar é tão diferente dos nossos, a imagem captada parece boa. Praça comum, cheia de gente, de pais andando atrás de bebês desarvorados querendo cair nos laguinhos, bicicletas, patins, bolas.
Passeamos pela feirinha, compramos um brinco cada uma. Em cada lugar, cada coisa fazia Alice se lembrar de alguém: da Luiza, da tia Paola, da Juju, do Rafa, da avó. Além disso, segundo ela tudo tinha a cada dos Gibrans: Sônia, Ceci (muito) e Bacho. Sentamos com os livros, ora no sol, ora na sombra para variar a temperatura do corpo, já que o vento frio não deixava a gente ficar na sombra por muito tempo. Por três horas ficamos assim, a ler nos bancos da praça.
Fomos e voltamos contando os Smart forTwo, carro de paixão da Alice por aqui.
Dia muito bom, feliz e tranquilo, ensolarado e com novidades simples. Cotidiano.