domingo, 22 de março de 2009

primavera árvores

A Avenida Liberdade com as folhas novas nas árvores.




















Cerejeira em flor, aqui perto de casa.
















Uma maravilhosa rosa e verde.



















Um arbusto florido que me lembra a Cris nossa vizinha em Nova Lima.

Primavera

Finalmente a Primavera, mas ainda com ventos frios no fim do dia.
Dia 21, sábado, estivemos nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer uma oficina. Este jardim é incrível. Logo que chegamos aqui, conheci o lugar sob chuva - no primeiro dia em que fui à biblioteca da FCG estava encharcada, com os pés molhados e com muito frio. Desde que parou de chover, é sempre um bom programa ao ar livre.



















Escolhemos a oficina de poesia e postais, mas acabamos por fazer um livro cada uma. O tema era um amor improvável (impossível?) entre um esquilo e um pica-pau, no início da primavera em uma floresta temperada, estória contada deliciosamente pela Mafalda.


Picotes de papel e de tecido, cartão, lápis de cera maravilhosos, cola e felicidade eram os materiais de trabalho que tivemos para trabalhar por uma hora e pouco. Saímos de lá gentilmente expulsas, e todos que não queriam sair de suas mantas vermelhas estendidas no chão. O meu livrinho não foi terminado. Chegamos em casa e fomos inaugurar nossos materiais de aquarela. Mínimos esquilos e pica-paus para mim, Crepúsculo para Alice.
Meu aniversário, pela primeira vez na minha vida, será na primavera! Ano passado foi na Páscoa.


Nossas produções:


O fim de semana terminou com o filme em 3D do show dos Jonas Brothers!

outro fim de semana (ainda atrasado)



No fim de semana passado estivemos novamente na praia, em Cascais. Estava muito quente e fomos com fato de banho mas sem filtro solar. A viagem de comboio é sempre muito gostosa e dá um soninho danado. Encontramos um casal de cariocas no vagão, ficamos conversando um pouco e depois fomos à areia. Os lisboetas dizem que há outras praias melhores e fomos convidadas a ir um dia por lá, que tem que ser de carro e enfrentar engarrafamentos. Mas vamos um dia desses. Alice entrou no mar e eu só molhei o corpo com as mãozinhas, porque 5 segundos com o pé na água já me congelava...


domingo, 15 de março de 2009

um fim de semana

Há vários dias não fazemos postagem. Acontece que, ao entrarmos no cotidiano, as horas nos engolem. Os dias da semana são ocupados com tarefas comuns, como ir à escola, ao arquivo, às palestras, cozinhar, arrumar a casa, ler, escrever. Nos fins de semana procuramos fazer coisas que ainda não fizemos ou repetir aquelas mais gostosas quando estamos sem criatividade - haja inovação para todo dia!

No fim de semana passada foi assim. Saímos de casa no sábado para visitarmos o Jardim Botânico da Ajuda, criado por Domenico Vandelli (aquele que o Dudu fez o papel) e o primeiro JB de Lisboa. Demoramos em casa, saímos almoçadas e quando vimos, não dava tempo para ir lá, que é um pouco longe. Resolvemos descer no Chiado - sempre o Chiado. Deixei que Alice nos guiasse pelas ruas. Chegamos à rua Augusta e à Praça do Comércio


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Vamos pegar um bonde? Não, vamos ao Parque das Nações - já estivemos lá. Entramos no metro. Lá tinha uma indicação para barcas. Alice, vamos andar de barco? Idéia aceita na hora. Chegamos ao Cais sem saber quais destinos havia.
Só havia um: Barreiros. A viagem que cruzava o Tejo durava 20 minutos. Compramos ida e volta. Foi gostoso. Atravessar rios e chegar naquela margem é sempre uma viagem interessante. Travessias. Lembrei-me do Guimarães Rosa e do Brasinha de Cordisburgo. Atravessamos e entramos no barco de volta.
Só que eu não esperava a chegada em Lisboa. Chegar em Lisboa por via fluvial é lindo! Fiquei imaginando os navegadores de todos os tempos, vindos do mar. Inesperada grata surpresa.

































Saímos do barco, dia ainda azul fantástico. Olhei para Alfama, ensolada, e deu vontade de andar por lá. A lua já estava no céu, quase cheia. Fomos em direção ao Sol, para depois voltar ao Chiado para comer croissants na Pastelaria Bernard, ao lado do café A Brasileira. Andamos em direção à Sé, que surgia do meio dos prédios. Chegamos nela e continuamos subindo, subindo, subindo e fazendo curvas. A paisagem era deslumbrante, só que tinha apenas uma idéia leve de como chegar ao destino. No caminho descobrimos o bar o terraço, o chapitô, a travessa do Almada (há rua nova do almada, rua do almada e esta) e uma escadinha que levava ao Rossio. Meu GPS interno já tinha acabado a bateria e pegamos o metro para andar menos de 50 metros! E comemos nossos croissantes e pastéis de nata em pé porque o bar estava lotado.














































terça-feira, 3 de março de 2009

Travessa Santa Marta


Esta atrás da Alice é a Travessa Santa Marta.

Ela não é lá muito bonita (a travessa): de um lado tem um grande muro que dá para o Hospital Santa Marta, um antigo convento carmelita. Na esquina de baixo tem um prédio enorme sendo restaurado, o que causa grande confusão na rua.
A vantagem de estar diante de um muro é que estamos acima dele e temos uma visão ampla e uma grande faixa de céu.
Há alguns prédios e apartamentos sendo reformados ao longo da rua. Me contaram que a região deu um up-grade social há alguns anos.

No fim da travessa está a Rua Santa Marta, onde tem a Universidade Autónoma de Lisboa, o Instituto Camões e um comércio variado - de florista a casas de talho (alguém sabe o que é isto?)
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doces portugueses


Além dos pastéis de nata, em Portugal tem uns biscoitinhos muito sedutores.
Hoje entramos em uma pastelaria para comprar uns pães de ló que estavam frequinhos. À medida que íamos perguntando o que é isto, qual o nome daquilo, o senhor ia enchendo a caixinha: prova este também que é muito gostoso...

E assim a caixinha ficou cheia. Morram de inveja!


segunda-feira, 2 de março de 2009

Voltando à Coragem (primeiro item da lista)

Estou a ler um livro fabuloso do Fernado Bouza - Del Escribano a la Biblioteca. A certa altura, comentando como na alta Idade Moderna (até século XVII) os textos manuscritos ganhavam uma áurea de veracidade maior do que os textos impressos, lembrei das palavras que escrevi sobre a coragem de ter um blog (nada extraordinário hoje em dia, mas para uma amante da materialidade dos impressos como eu, uma excepcionalidade funcional) ao ler o seguinte:

"Uno de los más habituales recursos retóricos es presentar la impresión como algo que no se produce por voluntad deliberada de su autor, demasiado recatado para querer ver su nombre en boca de todos, sino sólo por la intervención de los amigos que, contra la modestia de aquél, la sacan a la luz."

Jogo fora a máscara da minha modéstia verdadeira ao postar isto.

domingo, 1 de março de 2009

no fim da tarde eram muitas crianças

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já íntima

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o começo

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correndo pelas águas

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Na fonte do Campo Pequeno, Alice brincou de correr entre as águas que emergiam do chão, depois de ter estudado as variantes.
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Olho lá para baixo e vejo isso.
Vejo o atelier da floresta.
Lá, via a Margareth Mee sentada em seu jardim diante de uma mesa e suas aquarelas.
Lá, me via igual a ela quando velhinha: cabelos brancos de nuvem, deitando cores sobre papéis macios (que sonho!).
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meu vizinho tem um jardim bonito
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a vista da janela da cozinha
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Lelo e Haroldo vistos de costas, da janela-moldura do banheiro.
muito fofo - só alice mesmo para ter essa idéia.
Ela transformou o quarto dela em poucos minutos, colocando cada coisinha aqui e ali.
Apesar de pequeno, é dela.
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Lelo e Haroldo, na janela-moldura do quarto da alice
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o quarto de 3m2 da alice, um pouco bagunçado porque hoje é domingo...
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O buquê de Iris européias que comprei para começar lindamente o mês de março.
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