Estou a ler um livro fabuloso do Fernado Bouza - Del Escribano a la Biblioteca. A certa altura, comentando como na alta Idade Moderna (até século XVII) os textos manuscritos ganhavam uma áurea de veracidade maior do que os textos impressos, lembrei das palavras que escrevi sobre a coragem de ter um blog (nada extraordinário hoje em dia, mas para uma amante da materialidade dos impressos como eu, uma excepcionalidade funcional) ao ler o seguinte:
"Uno de los más habituales recursos retóricos es presentar la impresión como algo que no se produce por voluntad deliberada de su autor, demasiado recatado para querer ver su nombre en boca de todos, sino sólo por la intervención de los amigos que, contra la modestia de aquél, la sacan a la luz."
Jogo fora a máscara da minha modéstia verdadeira ao postar isto.
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